PROJETO DA
CIÊNCIAS DA NATUREZA
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IDENTIFICAÇÃO
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E.E.E.P. Antônio Tarcísio Aragão
Área: Ciências da Natureza
Componentes:
Título: Análise
da disparidade de calor em diferentes fragmentos do Município de Ipu, Ceará,
Brasil
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1 – INTRODUÇÃO
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Ilhas de calor
é o nome que se dá a um fenômeno climático que ocorre principalmente nas
cidades com elevado grau de urbanização. Nestas cidades, a temperatura média
costuma ser mais elevada do que nas regiões rurais próximas.
O
clima é caracterizado pelos elementos: temperatura, umidade e pressão
atmosférica e determinado pelos fatores: latitude, altitude, maritimidade,
continentalidade, vegetação, relevo e atividades humanas. A circulação e a
dinâmica atmosférica superpõem-se aos elementos e fatores climáticos e
imprimem ao ar uma permanente movimentação. Esses fatores sofrem mudanças ao
longo do tempo, conforme a expansão e concentração de construções nas
cidades.
Para verificar a existência de ilhas de calor na
cidade de Ipu-CE, será necessário um estudo da variação da temperatura em
diferentes fragmentos, durante um período determinado.
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2
– JUSTICATIVA
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O Planalto da Ibiapaba, onde situa-se
o Município de Ipu, constitui um compartimento de grande importância
geomorfológica. No Estado do Ceará poucos são os estudos de disparidade de
calor. O Município de Ipu-CE é um dos principais municípios do Planalto
Ibiapaba, localizado na Mesorregião do Noroeste Cearense, cujos níveis
altimétricos chegam a 247 m, situado nas seguintes coordenadas: 4º 19'
20"S e 40º 42' 39"W. Sua área absoluta é de 630, 46 km2, tendo como
Municípios limítrofes Pires Ferreira e Reriutaba ao Norte; Ipueiras e
Hidrolândia ao Sul; Hidrolândia e Pires Ferreira ao Leste; e Guaraciaba do
Norte e Croatá ao Oeste.
O município apresenta clima
Tropical Quente Sub-úmido, com temperatura durante todo ano em torno de
26-28°C. Sua pluviosidade está em torno de 903,6 mm anuais, sendo o período
chuvoso concentrado entre os meses de janeiro a maio (IPECE, 2011). O solo predominante
na área de estudo é o Latossolo Vermelho-Amarelo Distrófico, com estrutura
física muito favorável à erosão (LEITE; MARQUES, 1989). No município ocorrem
as seguintes unidades fitogeográficas: matas úmidas ou Floresta
Subperenifólia Tropical Plúvio-Nebular (Figueiredo 1989), Floresta
Caducifólia Espinhosa (Caatinga Arbórea), Floresta Subcaducifólia Tropical
Pluvial (Mata Seca) e a Floresta Subcaducifólia Tropical Xerófila (Caatinga
Arbustiva) (IPECE, 2011).
As áreas de estudo a serem trabalhadas, situam-se em área urbana, como
também em áreas rurais. Sendo: Alto da Boa Vista, Centro, Mina e Pereiros
(área urbana); Flores, Olho D’aguinha, Recanto (localidades situadas em
ambiente seco); Baixa Larga, Quebradas e Várzea do Jiló (localidades situadas
em ambiente úmido). Esses espaços foram escolhidos, visto que possui
características que merecem atenção no ponto de vista climatológico.
Esse estudo contribuirá o conhecimento acerca das diferentes
temperaturas dos fragmentos no Município de Ipu.
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3 – OBJETIVOS
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2.1 Geral:
Identificar a disparidade de temperatura em
diferentes localidades no Município de Ipu.
2.2
Específicos:
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4 –
MATERIAL E MÉTODOS/METODOLOGIA
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4.1
Materiais
ü 10
Termômetros de ambientes;
ü GPS;
ü Caderno
para anotações;
ü Relógios;
ü Software;
ü Computador;
ü Impressora.
4.2 Métodos
a) Coleta
de dados
I- Seleção de voluntários para realização simultânea
da coleta de dados. Para que sejam obtidos esses dados fazem-se necessários o
conhecimento prévio dos campos que serão trabalhados;
II- Distribuição de estações para medição da
temperatura, em dez pontos do município.
III- Fixação das
estações, a 1,5m do solo, em superfície plana;
IV- Registros
de dados realizados em horários sincronizados nos dez pontos estabelecidos,
conforme o horário de Brasília, às 6h, 10h, 14h e ás 18h, durante 4 (quatro)
dias.
b) Análise
de dados
I-
Organização
dos resultados obtidos;
II- Mapeamento da temperatura, a partir da aplicação
dos dados registrados ao programa de computador Golden Software Surfer.
III- Elaboração do perfil de cada um dos pontos
registrados;
IV- Comparação dos resultados, com os demais trabalhos
desse porte, através de literatura especializada.
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5
- RESULTADOS ESPERADOS
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1.
Elaborar trabalhos com os resultados obtidos
pelo projeto.
2.
Preparar um banco de dados com as temperaturas obtidas em
cada ponto estudado, informações que serviram para diagnosticar o perfil
climático do Município de Ipu.
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6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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IPECE (Instituto de
Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará). 2007. <Disponível
em: http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/Perfil-basico-mucipal-2011.
Acessado em: 01 agos. 2012.
LEITE, F.A.B. & MARQUES, J.N.
Solos. In: M.L.R. Martins
(coord.). Atlas do Ceará: IPLANCE. Fortaleza, 1989. pp. 16-17.
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CRONOGRAMA
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LEVANTAMENTO BIBLIOGRÁFICO
01/08
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ELABORAÇÃO DO PROJETO
02/08/12
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ESTUDOS TEÓRICOS
22-30/08/12
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ACÕES PRÁTICAS
1-13/09
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CULMINÂNCIA
02/10/12
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TABELA COM
RESULTADOS COM DIA, LOCALIDADE, HORA E TEMPERATURA.
15/09/12
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16/09/12
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HORA
DA COLETA
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HORA
DA COLETA
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|||||||||
LOCALIDADES
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06:00
C°
|
10:00
C°
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14:00
C°
|
18:00
C°
|
06:00
C°
|
10:00
C°
|
14:00
C°
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18:00
C°
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ELEVAÇÃO EM METROS, COM RELAÇÃO AO NÍVEL DO MAR
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BAIXA
LARGA
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19
|
27
|
40
|
26
|
19
|
31
|
40
|
26
|
897
|
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REGIÃO
DAS QUEBRADAS
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28
|
32
|
34
|
27
|
27
|
31
|
33
|
26
|
624
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VÁRZEA
DO JILÓ
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24
|
29
|
32
|
30
|
23
|
29,5
|
32
|
31
|
655
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CENTRO
DA CIDADE
|
24
|
37
|
35
|
30
|
25
|
35
|
34
|
30
|
252
|
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BAIRRO
BOA VISTA
|
26
|
35
|
38
|
35
|
26
|
34
|
34
|
33
|
267
|
|
OLHO
D'ÁGUINHA
|
23
|
32
|
37
|
32
|
25
|
33
|
38
|
33
|
243
|
|
RECANTO
|
24
|
30
|
38
|
33
|
26
|
34
|
40
|
36
|
195
|
|
FLORES
|
27
|
34
|
37
|
33
|
27
|
34
|
38
|
34
|
170
|
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